segunda-feira, 16 de maio de 2011

Terceira fase começa com um empate para o Brasil

Mesmo jogando em casa e saindo na frente, time Xavante não consegue superar o São Paulo e quebrar a seca de vitórias contra o clube de Rio Grande



Ainda não foi na noite deste domingo que o Brasil acabou com o tabu de quase sete anos sem vencer o São Paulo, no estádio Bento Freitas. Na partida de estreia da terceira fase da Segundona Gaúcha, o rubro-negro até saiu na frente, com João Emir, mas sofreu o gol de empate logo em seguida e depois não conseguiu retomar a vantagem no marcador, mesmo com toda a pressão armada para cima da equipe de Rio Grande.


Com o resultado de 1 a 1, São Paulo e Brasil agora dividem a segunda colocação da Chave 10, atrás do Avenida, que venceu o União Frederiquense, e é justamente o próximo adversário do rubro-negro na competição estadual. Nesta próxima quarta-feira, o time da Baixada vai a Santa Cruz do Sul, e, jogando fora de casa, vai tentar tomar o primeiro lugar do adversário.


O JOGO


Exatamente como aconteceu na última vitória do Brasil sobre o Esportivo, com cinco minutos de bola rolando o Xavante teve uma falta na intermediária de ataque, e João Emir foi para a cobrança. Diferente do que ocorreu naquele jogo, a jovem revelação rubro-negra, desta vez, colocou na primeira trave. E, exatamente como na goleada em cima da equipe de Bento Gonçalves, a bola foi direto para o fundo da rede, e o placar foi aberto muito cedo.


Entretanto, foi cedo também que o São Paulo chegou ao empate. Na marca dos onze minutos, após cobrança de escanteio pela esquerda, o zagueiro Jr. Xavier pegou de primeira e deixou tudo igual no clássico da zona sul do estado.


O Brasil quase deu o troco logo na sequência, quando Lino pegou uma sobra de bola dentro da área, chutou rasteiro e mandou a milímetros da trave. Alguns minutos depois, foi Moscatelli quem teve a chance de recolocar o Xavante em vantagem. O camisa dez recebeu um passe perfeito de Thiago Matos, ficou no duelo particular com o goleiro rio-grandino, e só não marcou porque Roger fez uma bela defesa e mandou pela linha de fundo, na última oportunidade clara de gol na primeira etapa.


No segundo tempo o Brasil voltou dando uma blitz na defesa rubro-verde. Em apenas quatro minutos, foram pelo menos três oportunidades de gol. Na melhor delas, Kim lançou Lino, que invadiu a área pela direita e, mesmo sem ângulo, deu um trabalho danado para o goleiro Roger conseguisse pegar o chute cruzado.


Mesmo com a pressão, o gol estava difícil de sair, mas o Xavante continuava tentando. Aos 17 minutos, Galego soltou uma pancada de longe, e o camisa um do São Paulo não segurou. No rebote, Juba tocou para o gol, mas um defensor do Caturrita tirou em cima da linha.


Depois disso, a partida começou a ganhar tons dramáticos. Querendo buscar a vitória a todo custo, e já com três atacantes em campo, o Xavante insistia de tudo quanto era jeito. O Xavante até chegou a acertar bola na trave, mas nada de balançar a rede e dar um fim na sina de não bater o Leão do Parque.


- Faltou o gol, porque a equipe insistiu muito, dentro das suas possibilidades. Ela não aceitou nunca o resultado, tentou a todo o momento, mas faltou, talvez, aquele lance de inspiração ou criatividade para aproveitar melhor os espaços que nós conseguimos criar a partir da nossa marcação – disse o técnico Beto Almeida.


*Ficha técnica e fotos disponíveis no site.
Leonardo Crizel
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