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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Inter afina discurso e se protege contra favoritismo
Grupo aceita superioridade, mas ressalta perigos do Mazembe
Não é apenas nos treinos que os jogadores parecem entrosados para o Mundial. As entrevistas são boas oportunidades para mostrar a afinação do grupo colorado. Falar em favoritismo é despertar um alarme nos jogadores e no técnico. Eles não refutam a superioridade diante do Mazembe, mas tentam afastá-la da rotina.
O Pachuca, derrotado pelos africanos na fase anterior, se tornou exemplo do que não fazer quando se é favorito. Rafael Sobis resumiu esse sentimento na entrevista coletiva desta segunda-feira, em Abu Dhabi.
— Favoritismo não ganha jogo. O Pachuca era um bom time e não adiantou — explicou Sobis. — Eles (o Mazembe) estão aqui para fazer história. Temos que cuidar isso.
Negociado após a conquista da Libertadores em 2006, Sobis não teve a oportunidade de jogar o Mundial, em Yokohama. Muito por isso, a expectativa é imensa desta vez.
— A ansiedade maior era estar em Porto Alegre. Nos perguntavam sobre Mundial, mas não vivíamos o torneio. Agora estamos aqui. A hora está chegando — projeta o atacante, para depois seguir no discurso cauteloso: — Temos os pés no chão e respeitamos todo mundo.
Como bom comandante, Celso Roth se une aos jogadores e traz à tona também o insucesso do Pachuca. Tudo para alertar sobre os perigos que podem vir direto da República Democrática do Congo.
— Sabemos que historicamente América do Sul e Europa têm história maior no futebol que os demais. A intenção da Fifa é igualar os continentes, e acho isso ótimo. Mas essa diferença está cada vez menor. Quem não se der conta disso pode passar o que o Pachuca passou. Não vou negar que existe diferença histórica entre o futebol dos continentes, mas o jogo é jogado. E trata-se de um apenas um jogo — avalia Roth.
O Inter enfrenta o Mazembe nesta terça-feira, a partir das 14h (horário de Brasília). RBS TV transmite ao vivo e clicEsportes acompanha no minuto a minuto.
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